A região demarcada do Douro, reconhecida pela UNESCO como Património Mundial em 2001, é a mais antiga região vinícola demarcada do mundo, celebrando em Setembro o seu 250º aniversário.
São mais de 250 mil hectares, que vão desde a zona do Baixo Corgo (perto de Vila Nova de Gaia) até ao Douro Superior (perto da fronteira com Espanha). É aqui que nasce o Vinho do Porto, reconhecido e apreciado em todo o mundo, cujas caves se situam na margem sul do Douro, em Vila Nova de Gaia, e podem ser visitadas.
Ao longo do rio Douro, que atravessa o norte de Portugal e desagua no mar na foz do Porto, são visíveis as típicas encostas com os seus patamares cheios de vinhas que beneficiam da riqueza dos solos e das excelentes condições climatéricas para ficarem viçosas. Pelas águas tranquilas passam os famosos barcos rabelos, embarcações que outrora transportavam os barris de vinho pelo rio e que hoje são exclusivamente barcos de passeio, navegando por entre paisagens deslumbrantes que valem bem a viagem.
Apesar de a região ser muito abrangente e alguns locais serem de difícil acesso, existem alguns pontos fundamentais que não podem deixar de ser conhecidos.
É o caso de Lamego, “capital cultural do Douro” com um riquíssimo património, visível na Sé, anterior à fundação da nação portuguesa, no santuário da Senhora dos Remédios, com a sua escadaria monumental, e também o castelo medieval e o paço ducal.
Para ter uma ideia da vista sobre a paisagem típica do Douro e as suas encostas, sugere-se uma subida ao miradouro de São Leonardo da Galafura, situado entre Régua e Vila Real, na estrada de Vila Seca de Poiares. Daqui, pode observar-se toda a beleza das vinhas, do rio e dos socalcos, num conjunto natural que o escritor português Miguel Torga apelidou de “poema geológico”.
A aldeia de Castelo Melhor, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, é um bom ponto de partida para conhecer o vale do Côa e as pinturas rupestres que se encontram ali perto (gravuras de animais desenhadas na pedra pelos homens primitivos). Nesta aldeia, repare-se nas casinhas feitas de xisto e nas ruínas do castelo.
O Douro é o local ideal para fazer enoturismo, ou seja, visitas a quintas de produção vinícola com direito a um diversificado programa de actividades. É o caso, por exemplo, da Quinta da Gaivosa e da Quinta da Pacheca onde, além de conhecer a propriedade e o método de elaboração dos vinhos, pode provar algumas das melhores colheitas no seu ambiente próprio.
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