Realiza-se em Lisboa, entre os dias 14 e 21 de Outubro mais uma edição da Festa de Chiado. Este espaço místico de capital de Portugal, desdobra-se em inúmeras actividades culturais e acções de rua com o objectivo de promover a cultura e trazer de novo vida ao Chiado, zona da cidade de Lisboa que em tempos, foi um pólo de animação na cidade antes de um grande incêndio que destruiu grande parte da sua história.
O Programa inclui diversas iniciativas para todas as idades que abrange inúmeras instituições e espaços culturais desta zona. No programa poderemos encontrar visitas guiadas a pontos do Chiado habitualmente inacessíveis ao público, recitais de música clássica, jazz, tertúlias literárias que, durante este evento enchem de vida os cafés, os teatros, os museus e as igrejas do Chiado.
Percorrer as suas ruas e largos é um desafio permanente aos limites da imaginação e à capacidade de escolha dos transeuntes. Vasco Graça Moura, Miguel Sousa Tavares, Fernando Gil, Eduardo Prado Coelho, João Lobo Antunes, Georg Baselitz, João Onofre, Júlio Guerreiro, António Rosado, José Augusto França, João Neto e Gonçalo Ribeiro Telles, participaram, entre outros, em edições anteriores desta iniciativa.
Sobre o Chiado
São muitas as hipóteses para a palavra Chiado, usada desde 1567, uma das mais interessantes refere-se ao chiar das rodas das carroças que subiam as íngremes vertentes. Uma segunda refere-se à alcunha ao poeta do século XVI, António Ribeiro, "O Chiado".
Área tradicionalmente conhecida pelas suas ligações intelectuais, encontram-se aí várias estátuas de figuras literárias. Fernando Pessoa, um famoso poeta português do século XIX e XX, está sentado a uma mesa no exterior do Café A Brasileira.
O nome "Chiado" é por vezes usado para designar apenas a Rua Garrett, a principal artéria comercial, que recebeu o nome do escritor e poeta Almeida Garrett. A rua que desce do Largo do Chiado para a Baixa, é bem conhecida pelas suas lojas, cafés e livrarias. A zona, devastada pelo fogo está a ser restaurada gradualmente.
No Largo do Chiado erguem-se duas igrejas barrocas: a italiana, Igreja do Loreto, no lado norte, e a Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, em frente, com as paredes exteriores parcialmente decoradas com azulejos.
Fonte: wikipedia.org
Sobre Lisboa
Lisboa tem vestígios datados desde a época pré-romana. Nos anos mais recentes fora utilizado como um campo de batalha entre os Gregos e Catalãs disputando o reino. No ano 205 BC, os romanos iniciaram o seu reino de dois séculos de Lisboa, que acabou por tornar-se a cidade mais importante da região Ibérica Ocidental, sendo rebaptizada Felicitas Julia por Julius Caesar.
O século XV trouxe a idade das descobertas – era dourada de Portugal, da exploração do mar. As riquezas destas expedições transformaram a cidade de Lisboa num assento de um império vasto. Despertando o extravagante estilo arquitectónico Manuelino, tipificado da melhor forma através do Mosteiro dos Jerónimos em Belém.
Em 1755, um terramoto maciço reduziu a cidade a entulho, depois do qual foi feito um esforço enorme de reconstrução, resultando na construção de alguns do edifícios mais harmoniosos e bonitos do século 18 na Baixa Pombalina.
O Rio Tejo ainda domina a vida de Lisboa, mas a industria principal é agora o turismo visto que a cidade tem-se revelado um destino turístico muito popular. O centro da cidade é um grande zumbindo de grandes ruas, com todas as características e armadilhas, como qualquer outra da Europa Ocidental, mas com eléctricos antigos, funiculares e os elevadores que ajudam a subir os montes íngremes de Lisboa.
Segundo a tradição, o centro nocturno tem sido o Bairro Alto, com os bares, tascas, clubes, casas de fado e discotecas de renome. O melhor é fazer um roteiro, entrando e saindo de cada um, pedindo uma imperial ou caneca se o espaço for convidativo. Os bares estão abertos até cerca das 4h00, muitas vezes mantendo a animação à porta fechada. No entanto, muito do movimento passou para a zona das Docas, a leste da Ponte 25 de Abril. Um bar atrás do outro ocupa uma fileira de armazéns convertidos na Doca de Santo Amaro, atraindo movimento para as suas mesas na esplanada.
O fado é um género musical desenvolvido durante o século XVIII em bares de marinheiros. É o cântico da saudade, do género Romântico e melancólico que se encaixa entre os Blues e o Flamengo e chora o fim da era dourada. O melhor local para ouvir este género é em casas de fado entre as 21h00 e as 22h00.
Fonte: Câmara Municipal de Lisboa - Official Website
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